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Folha branca
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  • Foto do escritorRafaela Manzo

Eventos e relacionamentos

Essa semana está acontecendo aqui em São Paulo a 14ª edição do Concrete Show, um dos maiores eventos do setor de construção do País e, por termos uma grande experiência nesse segmento, resolvemos dar um pulo lá para conhecer as novidades e lançamentos relacionados ao tema. Foi uma experiência interessante por dois motivos.


O primeiro é perceber que a volta dos eventos corporativos trouxe um novo ânimo aos empresários, colaboradores e ao público em geral. Eu mesma, que venho de uma maratona home office e sem muitas interações presenciais, fiquei bem feliz de poder apertar a mão das pessoas, abraçá-las e olhar em seus olhos. Essa conexão revigora, estimula e anima a gente! É no presencial que a gente sente a energia do outro, que a gente “pesca” informações que, para quem trabalha com comunicação especialmente, são tão essenciais.


O segundo ainda me deixou intrigada, confesso, mas muito, muito feliz. Por duas ou três vezes visitando os estandes eu peguei folhetos que, além das informações institucionais da empresa, tinham o contato do Diretor ou do CEO no rodapé. Isso mesmo. Não tinha um número PABX ou um contato genérico do comercial da empresa, mas o número de telefone e e-mail do seu sócio majoritário. Em muitos momentos eram inclusive essas pessoas que vinham conversar comigo querendo entender como poderiam me ajudar e contando mais sobre os produtos e serviços da empresa.


Eu trabalho em eventos como o que fui ontem desde 1999. Nunca tinha visto nada semelhante. Os executivos habitualmente terceirizavam essa responsabilidade (do relacionamento) para seus subordinados, ficando bem longe do “front”. Agora eles estão lá observando os movimentos, conversando com as pessoas e se colocando a disposição para futuras conversas. E isso não aconteceu porque era eu, da imprensa. Eu vi a mesma coisa acontecer com estudantes, visitantes e curiosos naquela feira.

Acho incrível esse acesso, essa humanização das relações. Para mim é um indicador claro de que os papéis, no corporativo, estão mudando profundamente. O “board” está se reinventando e se aproximando das pessoas. E é tudo, mesmo, sobre pessoas e relacionamentos. Sempre foi.


Se essa transformação está acontecendo num setor tradicionalmente tão engessado como o da construção, imagina a reinvenção geral que as empresas em outros segmentos estão vivendo?


Fico feliz de ver e, mais que isso, de participar desse movimento.


E você e sua empresa, como tem se relacionado com seus públicos? Sejam clientes, fornecedores, parceiros ou colaboradores? Estão cada vez mais próximos como vi acontecer ontem ou ainda estão caminhando nessa direção? Vou adorar saber!


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