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Folha branca
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  • Foto do escritorRafaela Manzo

Você se vende bem?

Preciso começar esse artigo confessando algo: eu nunca fui boa vendedora de mim mesma e dos meus projetos. Fiz isso bem (e me destaquei por essa habilidade) nas agências onde trabalhei. Vendia os produtos e serviços das empresas onde atuei com imensa desenvoltura, grande convicção e uma cara de pau gigante.

Até ter o meu negócio. Até envolver os meus projetos. Acho que virei a pior vendedora que conheci.


Costumo dizer que uma boa comunicação diminui a necessidade de esforços comerciais justamente porque ela explica (ou pelo menos deveria explicar) os produtos e serviços daquela empresa, quais seus diferenciais e vantagens. Um bom release, por exemplo, com um gancho criativo bacana, é capaz de expor essas características. Por isso eu sempre duvido ou diminuo os esforços comerciais que fiz e faço. Eu mesma fujo de abordagens comerciais incisivas e presto bem atenção nas que considero “humanizadas”. Forçar a barra para vender algo a alguém a todo custo não é uma boa solução para mim, nunca foi.


Acontece que é necessário que a gente “se venda” o tempo todo. Na vida e nos negócios. Nossa imagem (o que a gente veste, como a gente fala), os lugares que frequentamos, as pessoas com quem nos relacionamos, nosso comportamento (ou ausência) nas redes sociais dizem muito sobre nós.


E uma característica em especial em todo processo de venda me faz pensar que posso, sim, fazer isso melhor e mais vezes: a honestidade. Eu já disse a um cliente que estava com um projeto imenso e caro praticamente fechado que ele não precisava investir em assessoria de imprensa, mas em logística. Ele ficou surpreso, mas anos mais tarde me procurou justamente porque eu tinha sido honesta. E é isso, a honestidade, o meu valor mais importante.


Muita gente negocia quase tudo numa mesa. Eu não. Deixo claros meus limites de forma muito rápida e natural. Meu rosto diz muito sobre mim. Minha expressão me “entrega”. Dá para saber fácil se gosto ou não gosto, se sinto o cheiro de algo bom ou ruim vindo. A minha intuição costuma ser um bom radar, mas hoje vivemos em tempos de dados – então me beneficio de ambos.


Sei que vender é importante, mas melhor ainda é “ser vendido”. Pelos seus clientes, por profissionais competentes que te cercam. Transitar de um lado a outro é um movimento interessante e costuma ser produtivo. Nem sempre uma boa venda vai ter um “sim” como resultado final, mas é importante ensaiar movimentos com esse objetivo.


Conte com a comunicação como um bom aliado para melhorar suas vendas.

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