Trabalho da redação

Essa semana comentava com meu sócio porque, alguns anos atrás, eu repensei um dos serviços da nossa agência, que sempre foi meu forte, mas gera cansaço algumas vezes: o de assessoria de imprensa. Todo bom assessor que se preze já fez, ou continua fazendo, o inevitável follow-up. É certo que hoje os meios de contato com a redação mudaram, sobretudo depois do WhatsApp, mas a mensagem segue a mesma: muitas vezes você precisa, dos 100 contatos que faz, escutar 99 “nãos” para depois 1 “sim” chegar. 

É verdade que quando o sim chega costuma mudar toda a nossa perspectiva. Vibramos, nos emocionamos até, sobretudo quando o resultado é emplacar uma sugestão num espaço privilegiado, especialmente o que o nosso cliente tanto desejou. Mas o “teste para cardíaco” acontece entre o envio da sugestão de pauta e a resposta, que pode demorar minutos, horas, dias ou (pasmem!) meses. O tempo parece passar arrastado e o assessor precisa gerenciar, além da própria expectativa, a do cliente. 

A ansiedade que sentimos entre um envio e uma resposta muitas vezes vira desânimo quando preparamos, por exemplo, uma exclusiva com um super conteúdo que tínhamos certeza de que emplacaríamos rapidamente. E eis que chega um “não tenho interesse”. É o terror de todo assessor. 

Muita coisa, em assessoria de imprensa, não depende da gente. O que está fora do nosso controle, aliás, é quase a maior parte das coisas. Mas aqui, em nossa empresa, estamos sempre nos movimentando, ajustando o formato, as informações, sugerindo novos caminhos e abordagens; tudo para conseguir o resultado que, com muito trabalho sério e dedicado, uma hora chega. 

Essa é uma semana de tentativas, por aqui. De esperar respostas e segurar a ansiedade. 

Confiamos, porém, que o sim chegará. Porque fazer isso, trabalhar com assessoria de imprensa, gera resultados reais muito bons para os clientes que temos. Então seguimos e seguiremos sempre buscando esses resultados. 

Quem aqui na rede também trabalha com assessoria e sofre nesse hiato entre envios e retornos? Se você trabalha em redação: costuma responder rapidamente o assessor? Conta para mim nos comentários ou me chama no privado para a gente conversar!