Costumo dizer que um bom trabalho de comunicação, que tenha resultados efetivos e seja sustentável, começa com o que a própria palavra traz no fim: ação.
Quase todos os clientes e projetos que atendi desejavam a mesma coisa, no final das contas: notoriedade, reconhecimento, crescimento e sucesso. Acontece que não há atalhos nem fórmulas prontas para conseguir esse resultado. Por isso a primeira fase de um projeto demanda de mim, da minha equipe e do meu cliente dois necessários investimentos: tempo e coragem.
Tempo porque nada é igual. Nenhum projeto é igual ao outro. Preciso entender a história, os caminhos, os objetivos, as fragilidades e as fortalezas do meu potencial cliente. Preciso saber se podemos estabelecer um canal de parceria e confiança porque todo início de trabalho requer cartas na mesa, clareza de intenção e muita, muita franqueza.
As primeiras conversas/ reuniões são cruciais para estabelecer esse canal e checar sua potência. Como quando se contrata um personal trainer ou um bom psicólogo para melhorar a saúde física e/ou mental: preciso de uma completa anamnese. Vou te fazer um monte de perguntas e você precisa ser claro e correto em suas respostas. Isso demanda tempo.
Por sua vez uma boa imersão e um bom diagnóstico trazem como bônus um documento precioso de que sua empresa e seu projeto se utilizarão por algum tempo. Tenho clientes como a @Sandra, da Harbor IT, que me contam que até hoje utilizam os dados e construções que fizemos nesta fase.
Outro investimento é a coragem. Sua, principalmente. Um bom trabalho de comunicação costuma trazer à superfície aspectos que nem sempre estão claros numa organização. Ele eventualmente pode revelar dores e feridas que não estão sendo cuidadas. O olhar de uma empresa/ consultoria de fora, especialista em soluções de comunicação de tantas empresas em mais de duas décadas, costuma colocar luz sobre cantos que ainda não foram vistos e que podem prejudicar ou até inviabilizar essa parceria. Muitas vezes (inclusive neste começo de 2023) eu já disse a clientes que não poderia ajudá-los. Franca e claramente. Por que não, o seu problema não se “resolveria” com nenhuma solução de comunicação. Orientei, nestes casos, que tipo de solução o atenderia melhor.
Essa é uma das razões pelas quais a primeira conversa que tenho quase sempre é com o principal sócio, acionista ou diretor. Preciso identificar, de imediato, quais são os reais problemas que ele tem que resolver. Nem sempre o caminho é mesmo o da comunicação e esse é um retorno que costumo dar rapidamente se identifico outra fragilidade/ necessidade.
Certa vez recusei um contrato enorme com um fee mensal inacreditável porque entendi que um cliente que nos procurou pedindo um trabalho de relações públicas e assessoria de imprensa precisava, antes, resolver problemas importantes em sua área logística, por exemplo. É impossível conseguir ser visto de forma positiva se dentro da sua empresa você tem áreas tão cruciais sendo negligenciadas/ preteridas. Um bom mentor/ consultor/ especialista de comunicação vai sinalizar isso se fizer uma correta imersão.
Ainda na imersão, se reconhecido o potencial da comunicação para seguirmos, preciso entrevistar todos os demais porta-vozes envolvidos naquela operação. Uma empresa é feita de pessoas e quando se trata de pessoas não existe equação ou fórmula definida: a gente precisa conhecer para agir e promover mudanças eficazes. Por isso o planejamento das ações correto só vem nessa fase, pós imersão. O que se faz antes da imersão é a sinalização do caminho – a seguir se traça um correto mapa com cronograma e passo a passo.
O começo de uma parceria que envolve soluções em comunicação é crucial para o seu sucesso. Um bom começo prediz boas colheitas. É como um casamento: tem que “dar match”, tem que se estabelecer confiança e tem que ter regras claras previamente definidas em contrato.
As chances de colher bons frutos são maiores quando se investe, aqui, em boas conversas.
Por isso te convido, aqui: que tal agendar um papo conosco?
Que tal a gente conversar mais sobre o seu negócio?
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